Impressão 3D ajuda animais deficientes
A impressão 3D ajuda animais deficientes a recuperar a mobilidade, ter mais saúde e qualidade de vida.
Quem tem interesse nas novidades relacionadas ao bem-estar animal, provavelmente já acessou informações sobre as aplicações da impressão 3D na área da medicina veterinária.
Mas, de onde surgiu essa tecnologia? O que ela permite? Como os pets com deficiência se beneficiam de suas produções?
Nós vamos explicar tudo para você neste artigo que mostra como a impressão 3D ajuda animais deficientes. Boa leitura!
Afinal, o que é e como funciona a impressão 3D?
A impressora 3D foi inventada em 1984, pelo norte-americano Chuck Hull. Mesmo sendo bem diferente dos equipamentos atuais, o primeiro modelo desse tipo de impressora já mostrou duas características importantes: rapidez e flexibilidade.
Para se ter uma ideia, uma mesma impressora pode produzir um artigo de decoração, uma prótese animal ou uma peça mecânica de alta rigidez.
Mas como é feita essa impressão? A título de comparação, imagine que você fará um bolo, mas ao invés de assá-lo por inteiro, você assa várias fatias e depois une todas elas para ter o produto final.
A impressão 3D, que ajuda animais com dificuldades de locomoção, mas também está presente na medicina humana e na indústria, transforma um item em vários pedaços. Depois junta cada um deles para obter o objeto desejado.
Contudo, é importante lembrar que não basta comprar um equipamento e começar a imprimir. É preciso conhecimento e experiência para obter impressões de qualidade e que possam ser usadas com segurança. Principalmente quando pensamos no uso médico/veterinário.
Cada a objeto tem suas características e complexidade. Sendo assim, cada projeto deve ser planejado e desenhado em um software específico para essa função, bem como ser desenvolvido e acompanhado por especialistas.
Por exemplo, no caso de próteses animais, é preciso ter um médico veterinário para validar o projeto e o produto impresso.
Uso da impressão 3D na medicina veterinária
O uso de impressão 3D na rotina veterinária é bastante amplo. É possível usar para substituir um dente, criar uma sapatilha e resolver problemas ortopédicos, bem como para fins ainda mais complexos.
Veja alguns exemplos:
- Órteses personalizadas: os aparelhos externos usados para auxiliar os movimentos dos membros ou coluna ganharam novos padrões com a impressora 3D. É o caso da cadeira de rodas, por exemplo.
Cada animal tem um tamanho, tipo físico e necessidade diferentes. E a impressão 3D ajuda animais deficientes a conquistarem um modelo específico para o seu caso clínico.
- Próteses sob medida: também aqui, são considerados as dimensões do paciente para produzir um dispositivo 3D 100% personalizado.
- Planejamento cirúrgico e estudos: biomodelos impressos a partir de imagens tomográficas permitem análises detalhadas e precisas, garantindo um planejamento cirúrgico eficiente. Assim, reduz o tempo de cirurgia e os riscos de complicações durante o procedimento.
Da mesma forma, os modelos podem ser usados em sala de aula de medicina humana e animal.
Contudo, outros estudos estão em andamento e, no futuro, deverão ampliar o uso da tecnologia 3D na medicina.
Por exemplo: a bioimpressão, que visa promover regeneração de tecidos, cartilagem, tendões e tecido muscular. E, ainda, a impressão de órgãos, o que oferece esperança para quem aguarda um transplante – seja ser humano ou animal.
Como é produzida uma cadeira de rodas ou prótese para pets usando a impressão 3D?
Citamos anteriormente, de modo simplificado, como funciona a impressão 3D.
Começa com um projeto do item desejado e, na sequência, a impressão de partes do objeto. Por fim, a montagem, a avaliação de qualidade e, finalmente, sua utilização.
No caso da cadeira de rodas da Pineal 3D, bem como das próteses, o procedimento é o mesmo.
Primeiramente, a equipe estuda as necessidades do animal com deficiência para criar um modelo personalizado. O que só é possível porque tem a participação de médicos veterinários em todas as etapas do projeto.
Depois de finalizado o desenho, a peça (no caso da prótese) ou as peças necessárias para criar o dispositivo são impressas. Para a cadeirinha, por exemplo, rodas, dobradiças, entre outros.
Ao final da impressão, os dispositivos impressos são inspecionados para garantir total qualidade antes de seguir para o paciente.
Se for a cadeira de rodas, ela é montada, testada e vai para o pet especial – que conta com um acompanhamento durante o período de adaptação.
Como podemos notar, a impressão 3D ajuda animais deficientes porque produz dispositivos de qualidade e personalizados.
Por isso, foi a tecnologia adotada pela Pineal 3D para ajudar os pets especiais a terem maior liberdade e qualidade de vida.
Além disso, os dispositivos Pineal 3D são muito mais leves e anatômicos, proporcionando maior conforto aos pets. Sem contar o acompanhamento veterinário, desde a elaboração do projeto até a adaptação do pet à prótese ou cadeiras de rodas.
Confira nossos Cases de Sucesso e veja como, de fato, a impressão 3D ajuda animais deficientes.